O BBB21 – CENTRO DO DEBATE NAS REDES SOCIAIS!

São poucos programas e shows televisivos que conseguem fazer um marketing tão estupendo, quase a ponto de fazer o subconsciente do grande público esquecer as “catástrofes” ocasionadas pela pandemia.

O Big Brother Brasil, nesta edição diverte, incita a radicalização de assuntos polêmicos que acaba distraindo e aliviando um pouco o “stress” das preocupações da sociedade brasileira. Como já comentado em um determinado site, a primeira semana do programa virou uma espécie de Final de Campeonato Mundial de incomensuráveis pontos de audiência. Teve até anúncios no intervalo do programa, onde é sabido o valor milionário de cada minuto, que durou mais de 2 minutos.

Ao contrário da edição de 2020, onde a trama do contingente masculino de excluir as mulheres do programa foi descoberta e derrotada, culminando com a vitória significativa das mulheres; nesta edição atual já começou na primeira semana com a polêmica que resultou na formação notória de grupos distintos na casa, por causa de um certo “exagero” no posicionamento e debate sobre o centro da briga, encarado como transfóbia, novamente pelo time feminino.

Além dessa “bomba” que movimentou a casa e as redes sociais na primeira semana, ainda assistimos às declarações de alguns “Brothers”, instigando o povo a “definir” a seu bel prazer, o caráter e a sensibilidade de cada participante do programa.

Nego Dhi: “…Sou machista, homofóbico, racista e gordofóbico, mas quero mudar”

Karol Conká: “ Você é uma merda! Só vou comer depois que você sair da cozinha. Não me dirija a palavra”

Fiuk: “Infelizmente, quem causa isso tudo aí (referindo-se à todo o mal no mundo) são os homens brancos privilegiados, somos nós”. E disse aos prantos

Sem contar que não há momento de paz por mais de uma hora, sem que se comece um diálogo redundando no mesmo assunto, já em discussão desde a primeira “treta”. Mas, já estamos na fase de “identificação” de quem o povo quer ver “cancelado” (gíria de “moda”), e também dos que já despertam o agrado da maioria. Tudo indica que essa edição ainda vai “pano prá manga”.

O que já se comenta muito em todas as redes sociais e até mesmo nas crônicas de “ataque” pelos que execram o programa é que, tudo que normalmente nas edições anteriores, acontecia até os dois primeiros meses, parece que em um mês já teremos situações “infames” e inflamadas.
E assim, viva o circo!
Desde o Império Romano é sabido (pelo menos pelos intelectuais de plantão) que o “povo” pode ser ludibriado e manipulado com “panis et circenses”.
Então viva o Circo com pipoca!