Quarenta e uma pessoas morreram em um desastre envolvendo um coletivo e um caminhão na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249), no interior de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (24).
A fiscalização Civil conversou com testemunhas e vítimas que sobreviveram. As causas da batida exatamente estão sendo investigadas.
O acidente ocorreu no km 172 da rodovia, entre as cidades de Taguaí e Taquarituba, no interior de São Paulo. O ônibus transportava os funcionários de Itaí e Taquarituba para uma empresa têxtil em Taguaí.
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Segundo a delegada Camila Rosa Alves, dirigente pelas investigações, “na parte [em que ocorreu a batida], o pessoal costuma ultrapassar a velocidade”. “É uma área contínua, e foi logo em seguida de uma curva”, afirma.
À Agência Estado, a delegada disse que a apuração preliminar indica falha humana. “A gente está apurando a conduta especialmente do motorista do ônibus, que está em condição grave. Mas a apuração depende da conclusão dos laudos periciais que foram realizados no lugar e da oitiva de testemunhas, que estavam no evento, mas que também estão hospitalizadas. Tem testemunha que está milagrosamente com dano leve, mas tem o emotivo. Agora, não é hora de se pegar oitiva.”
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O motorista do ônibus disse a um investigador que o freio do veículo falhou. Conforme ele, um outro coletivo freou bruscamente à sua frente, fazendo-o ter que desviar e ocupar a pista de direção oposto. Nessa manobra, teria colidido no caminhão.
O que diz a Artesp
O ônibus não tinha registro para a condução de passageiros, acumulou infrações proximamente e rodava ilegalmente havia mais de um ano. De conciliação com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), a empresa Star Fretamento e Locação Eireli EPP operava de maneira proibido desde 11 de outubro de 2019.
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A agência afirma que a Star teve ao senão três infrações neste ano referente a condução irregular de passageiros.
Procurados, representantes da empresa não se manifestaram.
Advogado da Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, Emerson Fernandes afirmou ao UOL que o coletivo era uma condição de ‘lotação’ contratada pelos próprios funcionários, sem conecção direta com a empresa.
A maior parcela dos ocupantes era da cidade de Itaí.
“Estamos trabalhando com o senhor Gustavo, da Prefeitura de Itaí, no desejo de liberar os corpos o mais veloz possível para auxiliar nos velórios em Itaí”, disse Fernandes, acrescentando que a empresa está consternada.
A Prefeitura de Itaí decretou luto solene e disponibilizou três ginásios do município para um velório coletivo.
Até a noite de quarta-feira, os corpos de dez das 41 vítimas foram reconhecidos e liberados.
Com informação; uol.