Cientista prevê que pandemia acabará mais cedo do que se espera

O professor de biologia da Universidade de Stanford, Michael Levitt, que ganhou o Prêmio Nobel de Química em 2013, disse que seus modelos não apóiam as previsões de que o vírus causará meses ou até anos de perturbação social, ou causará milhões de mortes, informou o Los Angeles Times.

“O que precisamos é controlar o pânico … vamos ficar bem”, garantiu Levitt, que previu corretamente desde o início que a China passaria pelo pior do surto em meados de fevereiro.

Seu relatório otimista sobre a China disse que o país atingirá o pico com cerca de 80.000 casos e 3.250 mortes. Ele não estava longe: a China registrou 81.588 casos, com 3.281 mortes em 24 de março.

Agora, Levitt está analisando 78 países que relataram mais de 50 novas infecções por dia.

Ele disse que se concentra em novos casos – em oposição aos totais gerais – e vê “sinais de recuperação” em cada um dos lugares.

“Os números ainda são barulhentos, mas há sinais claros de crescimento lento”, disse Levitt, sem oferecer uma data concreta para quando os EUA poderão ver seu ponto de virada.

Os EUA confirmaram mais de 46.000 casos, resultando em pelo menos 593 mortes na terça-feira à tarde, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Levitt reconheceu que nem todos os casos foram detectados em alguns países, mas o número de mortos está no caminho certo com suas descobertas, informou a agência.

 

Embora as taxas de mortalidade sejam mais altas que a gripe, Levitt disse que a pandemia “não é o fim do mundo”, segundo a agência.

“A situação real não é tão terrível quanto parece”, disse Levitt ao jornal.

Informação nypost.com