O ator Flávio Migliaccio achado sem vida em seu sítio em Rio Bonito, deixou uma carta melancólica à sua família em que lamenta a circunstância do Brasil falou que a humanidade “não deu certo”.
“Me desculpem, mas não consegui mais. A velhice neste país é (…) conforme tudo aqui. A humanidade não deu certo”, escreve o ator no texto, que circula nas redes sociais e foi confirmado uma vez que verídico por um policial à Revista Fórum.
Na carta, o ator diz inclusive que teve “a sensação que foram 85 anos jogados fora num país uma vez que este e com essa espécie de gente que acabei encontrando”.
“Cuidem das crianças de hoje”, finaliza Migliaccio na carta.
O ator tornou-se divulgado pelos personagens “Tio Maneco” dos filmes Aventuras com Tio Maneco e Maneco, O Super Tio, e “Xerife” da novela O Primeiro Amor e do seriado infantil Shazan, Xerife & Cia. Ele também interpretou o árabe “Seu Chalita” em “Tapas e Beijos”.
Migliaccio teve grande comunicação em várias fases do cinema nacional, começando pelo período do Cinema Novo, quando atuou em obras inesquecíveis conforme “A Hora e a vez de Augusto Matraga”, filme de Roberto Santos pautado no conto de Guimarães Rosa que faz parte do livro “Sagarana”; “Terra em Transe”, o clássico e Gláuber Rocha.
Mais proximamente, atuou igualmente nos dois “Boleiros”, de Ugo Georgetti. Flávio Migliaccio.
A última participação do ator na TV foi em 2019 na novela “Órfãos da terra”, no personagem de Mamede Aud. Ele igualmente participou do filme “Hebe”, sobre a apresentadora Hebe Camargo, ao lado de Andrea Beltrão.
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