Pedro Bial, numa das suas falas no famoso “reality” diz: “Não é só um programa de televisão. É um espetáculo de natureza humana que, ao contrário do que rumina o senso comum, revela muito mais a natureza de quem espia sobre quem é espiado “ Isso não deixa de ser profundo e instigador. O público que acompanha um programa como esse, se sente quase como que, parte da vida de quem está inserido na rotina do show.
Disserta sobre as situações, julga, condena e inocenta todas as pessoas e suas respectivas ações. É, no mínimo, empolgante para o público que acompanha.
Realmente, esse formato de programa foi o primeiro na estória da televisão mundial e deu início a muitos outros no mundo todo com suas respectivas variações e dinâmicas. Mas na essência, continuou o mesmo; com participantes vivendo em um ambiente isolado do resto do mundo, sem contato com as notícias e reações do que eles mesmos passam a viver até o final do programa.
O que intriga é a polêmica que se inicia, com as situações de convivência entre os participantes, e de quebra, os “embates” nas redes sociais entre os que assistem e aqueles que agridem o show de entretenimento.
Estes últimos, consideram uma “bobagem” que não merece a audiência que tem e seus telespectadores e “seguidores”, indivíduos desprovidos de inteligência. Mas isso não é questão de atenção.
O que talvez seja, foco de maior atenção em qualquer “Reality show, é exposição nua e crua dos seus participantes. A exposição das emoções, das atitudes, da maneira como expressam opiniões e posicionamentos. Isso determina significativamente a empatia do público.
Não basta ser dono de uma beleza que atrai ou a certa elegância natural de se comportar e se vestir, mas o que fala, como se posiciona perante as mais variadas situações impostas no programa.
Aí é que está a linha que norteia todo o processo. Mas, a maioria que participa das últimas edições sempre entra no primeiro dia dizendo: “ Ah! Eu assisto todas as edições! Estou bem preparado para o que acontece. “ Doce ilusão! Nunca estão. A maioria acaba perdendo a estabilidade emocional nos primeiros dias.
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Assim, o público que “espia” se divide em várias “troupes” que apoiam este ou aquele, e os debates ensandecidos permeiam as páginas de todas as redes sociais. Vira o pandemônio nacional.
Me desculpem os “intelectuais” de plantão, que costumam apedrejar os simpatizantes do programa, mas a diversão é garantida, quando se trata de “espiar” e julgar o caráter e a personalidade dos “Brothers”. O “ povão” adora isso !!! Falar do “outro” é um passatempo indispensável para muita gente. O ser humano ama discutir sobre a verdade ou a “mentira” do próximo.
Enfim, o que se pode afirmar sobre essa atual edição do programa é que TUDO! Mas TUDO MESMO, já aconteceu em uma semana de estreia. Nunca se viu tanta polêmica em volta de alguns dos “personagens” do programa, já nos primeiros dias.
Até mesmo para quem não segue o programa, as redes sociais se encarregam de “manipular” o resto dos mortais com as notícias sobre quem “presta ou não, ou quem é “planta” ou quem merece ser “cancelado”. Essas são as gírias povoam as redes sociais e passam a ser o assunto de “distração “pelos próximos 90 dias.
No mais, vale o olhar sobre o poder da “Telinha”. Cada se atrai e escolhe o que bem entender. Só não vale agredir a escolha do próximo.
Autor: LUIZ ALBERTO